Hoje é um excelente dia para lembrarmos que independência é morte. Não me refiro ao grito dado por Dom Pedro I no dia 7 de setembro de 1822, mas no comportamento humano em pensar que pode ser independente de Deus.
Como humanos que somos, crescemos sendo incentivados a buscar a nossa independência. Adolescentes sonham com o esperado 18 anos para declarar sua emancipação dos pais. O discurso “não dependa de ninguém” permanece nos lábios dos influenciadores, e o desejo por uma vida “livre” domina o coração de muitas pessoas. Será que de fato fomos criados para este autogoverno? É possível encontrar a plenitude de vida na autonomia?
As primeira tragédias humanas estão justamente relacionadas com a busca pela independência de Deus. Adão vivia uma vida plena até que decidiu desobedecer e escolher seus próprios caminhos, mas apenas conheceu a angústia e a morte. Passou a conseguir seu sustento com fadiga, o lindo relacionamento com o próximo virou acusação egoísta. A vergonha se tornou conhecida e precisaram se cobrir, e por fim acabaram sendo expulsos do jardim tendo o relacionamento com o Criador comprometido. Infelizmente, mesmo com milhões de exemplos de fracasso, o discurso humano ainda continua sendo: eu me basto; eu faço meu caminho; eu sei o que é melhor pra mim...
Mas, existe uma maneira de retornarmos para a dependência divina: é Jesus. Ele veio para nos ligar novamente ao pai e reafirmar quem somente Nele temos a vida abundante. Enquanto Adão nos afastou de Deus, Jesus nos aproxima.
Adão rompeu relacionamentos e manifestou o caráter egoístas, Jesus nos faz pertencer a família de Deus. Adão dependia de seu esforço para sobrevivência, Jesus nos convida a olhar para o cuidado de Deus com os pardais e entender que Ele também cuida de nós.
Adão se escondia de Deus com vergonha, em Jesus podemos chamá-lo de pai.
Aproveite este dia para declarar a sua dependência de Deus.
Por: Lediel dos Santos
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