Significamos e resignificamos exatamente tudo a nossa volta. Baseado na compreensão e experiências que temos ao longo da vida, formamos crenças, princípios e valores que regem nossas escolhas diárias.
A vivência num lar também é resultado do que acreditamos sobre família, e estas crenças estão diretamente ligadas com o que temos absorvido diariamente. Ao olharmos para as mídias, percebemos o quão longe o conceito de casamento e família está do projeto original do Criador.
A família dos Simpsons é mais do que um desenho, é um padrão de desajuste familiar presente na sociedade. Nossa geração cresceu sendo normalizada por uma família disfuncional. A rápida abertura deste desenho já revela o caos como padrão.
- Filho rebelde sempre escrevendo no quadro sua uúltima transgressão.
- O pai é a figura mais irresponsável do desenho. Não gosta de trabalhar (basta a sirene tocar e sai apressado do trabalho). Deixa a usina nuclear onde trabalha com uma barra incandescente nas costas e ao perceber o objeto enquanto dirigia, apenas joga pela janela.
- A mãe está distraída com o pequeno bebê no mercado. Enquanto lê sua revista a filha é confundido com uma mercadoria, e ao passar pelo sensor tem um código de barra como um produto.
- Liza é a jovem talentosa da família que está atolada em afazeres tentando ser alguém na vida, mas geralmente os membros de casa são o empecilho para o seu sucesso.
- No retorno ao lar, todos parecem estar muito apressados para algo importante. O filho desrespeita o pai pulando de skate em cima do carro. Liza chega de bicicleta na correria levando livros e instrumento. A mãe chega acelerada atropelando o pai na garagem. Mas tudo se acalma e todos ficam bem quando se sentam no sofá para assistir TV. Não tem cumprimento, afeição, carinho ou diálogo. Todos estão hipnotizados pelo brilho da tela.
Assim como o desenho dos Simpsons revela a realidade das famílias, também influencia o comportamento das mesmas desde 1987 quando surgiram os primeiros episódios. Como dizia certo pensador: as pessoas criam a cultura e a cultura os recriam.
Este é só um exemplo de tantas outras influências que estão resignificando o conceito de família. Ou permitimos que a ideia original elaborado pelo Criador seja banalizada em nosso lar, ou escolhemos encher nossa mente e coração com os princípios divinos que de fato trarão a fundamentação sólida que manterá a família de pé diante das adversidades.
Por: Lediel dos Santos
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