O pretor Quintus perde seu cargo na Galiléia depois de assassinar Ramá, e quem assume o lugar é Gaius, um oficial do exército romano que se simpatizava com Jesus e seus discípulos.
O mestre da Galiléia e seus seguidores levam o corpo de Ramá à sua família, que vem ao encontro deles pela estrada. Indignado e transtornado, o pai de Ramá amaldiçoa Tomé, Jesus, e todos os discípulos, e leva o corpo sem permitir que participassem do sepultamento.
Cristo continua seu ministério pregando e curando os enfermos na região, porém avisa os discípulos que é hora de ir para outros lugares. Porém, antes de sair da Galiléia, o pretor Gaius pede para conversar com Mateus e Pedro, a fim de apresentar à Jesus a enfermidade do seu filho bastardo, ao qual alguns pensavam ser um servo. Os discípulos o levam até Jesus e uma fé gigante é demostrada diante de todos. Confira o relato do evangelista Mateus 8.5.13:
Entrando Jesus em Cafarnaum, dirigiu-se a ele um centurião, pedindo-lhe ajuda. E disse: “Senhor, meu servo está em casa, paralítico, em terrível sofrimento”.
Jesus lhe disse: “Eu irei curá-lo”.
Respondeu o centurião: “Senhor, não mereço receber-te debaixo do meu teto. Mas dize apenas uma palavra, e o meu servo será curado. Pois eu também sou homem sujeito à autoridade e com soldados sob o meu comando. Digo a um: Vá, e ele vai; e a outro: Venha, e ele vem. Digo a meu servo: Faça isto, e ele faz”.
Ao ouvir isso, Jesus admirou-se e disse aos que o seguiam: “Digo a vocês a verdade: Não encontrei em Israel ninguém com tamanha fé. Eu digo que muitos virão do oriente e do ocidente e se sentarão à mesa com Abraão, Isaque e Jacó no Reino dos céus. Mas os súditos do Reino serão lançados para fora, nas trevas, onde haverá choro e ranger de dentes”.
Então Jesus disse ao centurião: “Vá! Como você creu, assim acontecerá!” Na mesma hora o seu servo foi curado.
Ainda neste episódio os irmãos Tiago e João fazem um pedido inusitado à Jesus na frente de todos os outros, gerando assim uma disputa hierárquica para ver quem era o mais importante. Jesus aproveita a ocasião para ensinar que no Reino de Deus as coisas são bem diferentes.
Marcos 10.35-45 = Nisso Tiago e João, filhos de Zebedeu, aproximaram-se dele e disseram: “Mestre, queremos que nos faças o que vamos te pedir”.
“O que vocês querem que eu faça?”, perguntou ele.
Eles responderam: “Permite que, na tua glória, nos assentemos um à tua direita e o outro à tua esquerda”.
Disse-lhes Jesus: “Vocês não sabem o que estão pedindo. Podem vocês beber o cálice que eu estou bebendo ou ser batizados com o batismo com que estou sendo batizado?”
“Podemos”, responderam eles.
Jesus lhes disse: “Vocês beberão o cálice que estou bebendo e serão batizados com o batismo com que estou sendo batizado; mas o assentar-se à minha direita ou à minha esquerda não cabe a mim conceder. Esses lugares pertencem àqueles para quem foram preparados”.
Quando os outros dez ouviram essas coisas, ficaram indignados com Tiago e João. Jesus os chamou e disse: “Vocês sabem que aqueles que são considerados governantes das nações as dominam, e as pessoas importantes exercem poder sobre elas. Não será assim entre vocês. Ao contrário, quem quiser tornar-se importante entre vocês deverá ser servo; e quem quiser ser o primeiro deverá ser escravo de todos. Pois nem mesmo o Filho do homem veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos”.
Jesus fica aflito com a alienação dos discípulos que ainda não estavam entendendo o real propósito de sua vinda e se retira para orar e meditar a sós. Jesus ora o salmo 38.9,10:
Senhor, diante de ti estão todos os meus anseios; o meu suspiro não te é oculto. Meu coração palpita, as forças me faltam; até a luz dos meus olhos se foi.
O episódio encerra com Gaius indo ao encontro de Jesus para agradecer pelo milagre realizado na vida de seu filho.
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