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THE CHOSEN - Sentando, Servindo, Conspirando - Episódio5 T4

Este episódio começa com um mistério: uma caixa é deixada para Pedro e André. Não sabiam de onde vinha, mas ao abrirem, descobriram um presente enviado por Joana, uma mulher sensível ao mover de Deus, que desejava sustentar o ministério de Jesus.


Enquanto isso, os bastidores da religião fervem. Saduceus e fariseus se engalfinham na tentativa de interpretar os textos sagrados, como se a letra fosse mais importante que o Espírito. Discutem os legados de Shammai e Hillel, mas ignoram que o próprio Verbo encarnado estava entre eles.


Na estrada, uma cena impactante. Soldados romanos obrigam Jesus e seus discípulos a carregarem seus pertences por um quilômetro, como ordenava a lei imperial. Mas Jesus não apenas cumpre, Ele vai além. Caminha mais uma milha, ensinando com os pés aquilo que pregara no sermão: “Se alguém te obrigar a andar uma milha, vai com ele duas” (Mt 5.41). Foi uma lição viva de submissão com propósito, mansidão com coragem.

A angariação era uma forma de serviço compulsório reconhecido pelo Império. Além de forçar algumas obrigações aos povos subjugados, ela permitia que oficiais ou soldados romanos obrigassem qualquer pessoa não-cidadã romana a carregar cargas, mensagens ou equipamentos militares por uma milha romana (cerca de 1.480 metros).


Ao chegar em Betânia, Jesus encontra Marta sobrecarregada. O coração dela, dividido entre o servir e o estar. O evangelista Lucas narra a cena da seguinte maneira:


Lc 10.38-42 = Caminhando Jesus e os seus discípulos, chegaram a um povoado onde certa mulher chamada Marta o recebeu em sua casa.

Maria, sua irmã, ficou sentada aos pés do Senhor, ouvindo a sua palavra. Marta, porém, estava ocupada com muito serviço. E, aproximando-se dele, perguntou: “Senhor, não te importas que minha irmã tenha me deixado sozinha com o serviço? Dize-lhe que me ajude!”

Respondeu o Senhor: “Marta! Marta! Você está preocupada e inquieta com muitas coisas; todavia apenas uma é necessária. Maria escolheu a boa parte, e esta não lhe será tirada”.


É nesse ambiente que Jesus também conta a parábola dos trabalhadores na vinha registrada por Mateus 20.1-16, que receberam o mesmo salário, apesar do tempo de trabalho. Uma história que desarma o mérito humano e exalta a graça soberana.


Enquanto isso, Judas Iscariotes trava uma luta interna. Em uma conversa tensa com Haddad, seu antigo sócio, revela sua frustração: esperava ver um líder político, uma revolução externa. Mas o Reino que Jesus veio implantar não é semelhante aos reinos terreno.


A tensão cresce. Os primeiros rumores sobre eliminar Jesus surgem entre os religiosos. A sombra da cruz começa a se projetar. Mas o Mestre segue adiante, sem pressa, com passos firmes e um coração rendido ao Pai.


Por Lediel dos Santos


 
 
 

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